terça-feira, 30 de março de 2010

Dia de ser autopsicóloga.


Sabe aquela Playlist que você faz só com músicas de fossa? Daí o dia que você tá beeem ruim você põe pra tocar e chora feito criança? Me sinto assim hoje. É claro que existem pessoas especiais que te fazem sentir querido, amparado e amado. Mas nem sempre elas estão o tempo todo com você. E chega aquela hora do dia em que você fica sozinho. E chora no banheiro escondido pra ninguém ver. É meio 'glam-decadente', assim como beber uísque cowboy sozinho sentado no escuro da sala, eu sei. Mas às vezes é inevitável e em certos pontos até bom. Daí as músicas parecem que falam de você, pra você; que quando o Phil Collins tava escrevendo 'In the air tonight' ele escreveu pra você. Ou quem sabe o Freddie Mercury te entenderia, não é mesmo?
Manter cara de quem tá bem, sorrir bem falsamente pro mundo, enquanto o seu mundo tá desabando por dentro. Quando, na verdade, tudo o que você quer é chorar, chorar e chorar mais, na esperança boba de que isso faça a dor passar. A sensação de estar se afogando no próprio mar de lágrimas é meio irônico se você parar pra pensar. O corpo está disposto, mas a cabeça não.
Se esconder do resto do mundo no seu quarto, embaixo das cobertas na vã expectativa de se fazer invisível. Não dá. Eu sei porque já tentei. Por quê? Porque chega uma hora em que você se cansa de tudo; até mesmo de quem você é, ou se tornou.

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